sábado, março 20, 2010

Crise Existencial Literária.

Sou ingénua e cativante contadora de histórias. Que envolvem, prendem e motivam.
Sou escritora de mágoas, rixas e desilusões. Que tocam, magoam e pouco contam a quem pouco sabe.
Sou pintora de traço limpo e mão firme. E esboços não consigo fazer, pois a realidade não é tão perfeita assim.
Sou fotógrafa de mil olhares, que a história da humanidade contarão, quando o Homem se esquecer quem foi.
Sou mulher de força e coragem, a quem os seus devem gratidão, mas não o fazem.
Sou humana de corpo e alma, a quem muito dói e pouco sente.
Sou EU, que amo homens e mulheres, crianças e velhos, saudáveis e doentes, ricos e pobres, artistas e cientistas, limítrofes e intelectuais.
Que faço história e sou ninguém. Que penetro almas e não recordo faces. Que te amo e não sou amada. Que me julgo importante, mas vim e acabarei, do mesmo, e no mesmo sitio que todos os outros.

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