sábado, março 20, 2010

Crise Existencial Literária.

Sou ingénua e cativante contadora de histórias. Que envolvem, prendem e motivam.
Sou escritora de mágoas, rixas e desilusões. Que tocam, magoam e pouco contam a quem pouco sabe.
Sou pintora de traço limpo e mão firme. E esboços não consigo fazer, pois a realidade não é tão perfeita assim.
Sou fotógrafa de mil olhares, que a história da humanidade contarão, quando o Homem se esquecer quem foi.
Sou mulher de força e coragem, a quem os seus devem gratidão, mas não o fazem.
Sou humana de corpo e alma, a quem muito dói e pouco sente.
Sou EU, que amo homens e mulheres, crianças e velhos, saudáveis e doentes, ricos e pobres, artistas e cientistas, limítrofes e intelectuais.
Que faço história e sou ninguém. Que penetro almas e não recordo faces. Que te amo e não sou amada. Que me julgo importante, mas vim e acabarei, do mesmo, e no mesmo sitio que todos os outros.

Era guitarrista.

Uma vez conheci um rapaz que arranjava as unhas e não era gay nem metrosexual.

segunda-feira, março 15, 2010

Os médicos chamam-lhe esgotamento psicológico, eu chamo-lhe Overclock.

Da maneira como a minha vida anda neste momento, existe algo que pode vir a acontecer, e temo-o, porque sei que comigo quando vacila demora a levantar de novo.
É tramado estar naquela idade em que somos suficientemente grandinhos para cumprirmos os nossos deveres, mas não para beneficiarmos dos nossos direitos.

terça-feira, março 09, 2010

Pode ser apenas uma miragem, após tanto tempo no deserto.

Já não me lembrava como era adormecer a pensar em ti sem mágoa no peito, e acordar com o sabor adocicado de sentir vida a correr-me nas veias.
Das músicas que soam por coincidência, que me levam a pensar em ti, a bater o pé ao ritmo da música e a dançar embalada por elas e por tudo o que de bom voltei a ver dentro de mim.
De receber uma mensagem e ficar com um sorriso parvo na cara, que agora se alguém o constatar se torna maior ainda.
De ser tão optimista que até receio estar a sê-lo demais.
De olhar pela janela, ver o sol, ouvir os passarinhos, e já não me causar repulsa e dar vontade de ficar em casa, mas sim o contrário.
Voltei a ter vontade de ser uma pessoa ainda melhor do que já me fizeste até agora, de aproveitar ainda mais a vida, do que a minha vontade natural já me incitava.
Voltas a inspirar-me daquela maneira tão pura e genuína, que apartir desse recurso já mal consigo criar, de tão perfeito ser.
Só preciso da cereja no topo do bolo. Diz-me que isto não é o melhor sonho da minha vida, e devolve-ma, da melhor maneira que sabes.

Coisas de ser mulher #2

Esticar o cabelo em dias de chuva, andar todo o dia a carregar com o guarda-chuva feita mula, andar a fazer danças loucas pela rua para passar em sítios onde o dito não passa para nunca apanhar com uma única pinga de água no cabelo e ainda assim o filho da p*** arranja maneira de encaracolar.

Coisas de ser mulher #1

Não ter umas únicas meias de vidro que sobrevivam a um dia vestidas.

Personalização.

Tenho a mania de personalizar imensas coisas. Cozer estampados a mochilas e malas, fazer desenhos, colar autocolantes, passa por tudo. As minhas mais recentes ideias são desenhar um mega símbolo da paz na parede, mesmo por cima da cama; e a outra, é colar letras vermelhas na janela do quarto a dizer "QUEBRAR EM CASO DE EMERGÊNCIA".
E agora passo a explicar os motivos de ainda não ter posto em prática nenhuma das duas:
Ora, o primeiro está em stand by, que já há muito que ando a pedir muito muito muito, assim tipo "Oh mamã vá lá, vá lá, vá lá" e ela continua sem deixar. É um dia destes chegar e dá de contas com umas paredes estilo ala pediátrica.
A segunda, é mesmo porque moro num prédio, num andar relativamente alto, em que se alguém se atirar é capaz de ir urgentemente para outro mundo, ou com ainda mais urgência para algum local onde dão muita (morfina) para a veia. E não digo isto naquela que em caso de emergência alguém vá mesmo usar esse recurso, é porque as minhas visitas nem sempre são das que melhor batem da bola, e mesmo sem ser necessário ainda se atiram só porque a janela deu a ideia.

You're My Shining Star.

Sempre que ela cá estava, fazia mau tempo.


Se tivesse que escolher entre ti e o Sol, não hesitaria.

Escrevi, pensei e apaguei (o sms).

domingo, março 07, 2010

sábado, março 06, 2010

Porque eu sou do tamanho do que vejo.

E não, do tamanho da minha altura.

Alberto Caeiro in Da Minha Aldeia

Há músicas que apetece ficar a ouvir pela noite dentro.

embalando os pensamentos que não se quer que desvaneçam.

Destino, Karma ou wtv.

Há pessoas que sabemos desde o inicio que estão destinadas uma à outra.

We're back to business baby.

O meu intelecto ultrapassou uma mutação, como que semelhante a uma phoenix.
Vejo aquele período, como um retiro para evoluir o meu carácter e rever as minhas prioridades.
Volto revigorada, de horizontes mais amplos, e sobretudo, não estou disposta, mas tenho sim como obrigação para comigo mesma, ampliá-los ainda mais.

sexta-feira, março 05, 2010

Gimme All Your Lovin'.

Questiono-me se esta vez poderá ser como aquela  em que dizias que "não", e afinal era "sim".
És inconstante.

segunda-feira, março 01, 2010

Não sou muito equilibrada, mas gosto de estar rodeada disso.

Gosto de equilíbrio. Por isso, gostava que não houvessem alturas de tédio, de extrema felicidade, e de extrema infelicidade, assim... separadas, mesmo em fases. Deixo o tédio de fora, e venham as duas outras, em doses modestas, sem exageros, a atirar para o fifty fifty. Se puder vir felicidade em maior quantidade melhor, que eu depois mando a minha secretária tratar dos excedentes de infelicidade.